Amo poucas coisas, mas são especiais...
Amo minha história ao pé de uma montanha,
Com a lua surgindo aos poucos, ganhando os campos.
Tenho saudades, mas saudade cheia de memórias de tempos passados.
Amo meus irmãos, dispersos por aí, entre uma dimensão e outra.
Poucas coisas me tocam pessoas, amizades, sangue, cultura e, sobretudo, sentimento.
Na sou daqui, sou do alto de uma montanha, meus ossos estão por lá.
Tenho em mim a impressão de que o tempo é apenas uma pequena intersecção
Vivi muito, com todas as peculiaridades que a vida nos oferece.
Sou filha da natureza por nascimento e do asfalto por adoção.
Não... Não me subestime, cruzei muita terra, galguei muita distância,
para chegar até aqui.
Sou um misto de realidade e ficção, sou verossimilhança, como em um conto de Gabriel Garcia Márquez, tenho cem anos de solidão.
Levanto-me do chão todos os dias e busco na cidade, entre o caos, enxergar um pouco de lucidez e coerência.
Sou feliz, ah... Sim, sou muito feliz, porque em minha estrada tão cheia de curvas e percalços me encontrei.
Meus amigos, tesouro precioso que acumulei, cada um guarda sua preciosidade, aquele que ouve, aquele que fala, aquele que abraça, aquele que aconselha e principalmente, aquele que enxuga as lágrimas. Todos primordiais, meu alicerce para continuar a viver da forma que acredito ser a melhor para mim.
Minha família, construí, com meu companheiro, dentro daquilo que sempre acreditamos ser melhor, tenho orgulho e me sinto realizada pelas mudas que aqui plantei, nossos filhos, homens de bem.
Sinto saudades dos meus tempos de criança, mas guardo meu pai, minha mãe, meus irmãos em meu coração. 
Desejo a todos que são importantes para mim e que se importam, um ano cheio de 
felicidades e realizações porque eu sei que enquanto eu viver, tudo o que vier, será o lucro daquilo que plantei e cultivei em mim e ao meu redor.


Luz

Comentários

Unknown disse…
Parabéns, ficou muito linda a sua história, contada em forma de poema!

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