Ninguém


Ninguém...conhece essa angústia
esse travo na língua
essa dor que adormece
o braço.
Ninguém...percebe o embaraço
de tamanha solidão
na qual rola seco
o coração
aos pedaços.
Ninguém...adivinha o lamento
que escapa aos pouco
da boca amarga
amargo sentimento
desvairado e louco.
Amigo?
Que é dele?
Irmão...gastou-se o sangue
e já tão rarefeito
perdeu-se nas areias
do deserto.
Ninguém...pode me ouvir
nem o mar.
Dalva.

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