Cidade




Nesta tarde
a vida fervilha nas avenidas.
No farol
o garoto pobre e esquálido
faz malabarismo para sobreviver.
Na rua suja
o homem triste e delicado
sonha ser mulher.
No barraco
a mulher volta da lida
e excomunga o seu dia.
Mesmo assim
a cidade exala inocência.
Alguns abraçaram a realidade
Outros compram sonhos na esquina
Só a desesperança predomina.

Dalva

Comentários

Unknown disse…
Os poemas são bons, mas ainda falta algo que os destaque,como uma marca sua...

pense nisso
8 de fevereiro de 2008 às 12:43
Unknown disse…
Pelo o que entendi, infelismente a realidade do Brasil é essa. Acredito que para a desesperança não predominar nas nossas ruas, é necessário que se tenha educação, esta é o futuro e a esperança do Brasil.
29 de fevereiro de 2008 às 14:46
Jesualdo M Nascimento disse…
Dalva!gostei da forma que escreve é suave e contínuo, as idéias vão fluindo como a chuva da montanha que corre para o mar,achei interessante " o cavaleiro da madrugada " e a poesia "tristeza"
Escrever bem é uma coisa já passar as idéias de maneira bem clara é outra, graças que você consegue reunia as duas parabéns!
25 de abril de 2008 às 04:12
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